Descaso com a solidariedade

Boa tarde, galera! Não é novidade para ninguém este assunto. E como notícia de última mão, o Conselho Federal de Medicina (CFM) quer induzir a população brasileira de que o programa 'mais' médicos é negativo. Ora, convencer uma população escassa de médicos que a presença do programa não é favorável é a mesma coisa que fazer protesto sem êxito. É claro que faltam médicos, assim como condições de trabalho. Mas aí já é outra vertente a se analisar e tomar devidas precauções. Em alguns Estados como Piauí e Maranhão pessoas morrem à mingua pelo simples fato de carecer do pré-atendimento. É óbvio que faltam materiais. Mas não se terá isso em locais onde, primeiro, se faltam médicos. Não precisa ir muito longe para sabermos a carência de médicos. Basta o conselho ler umas coisas além dos números da OMS para perceber que a quantidade de médico por número de habitantes é uma grosseria. Países de primeiro mundo a conta é feita doutra forma, óbvio! Registros rigorosos de doentes, da população e dos procedimentos em relação a cada patologia no hospital e ambulatório, por exemplo. Outro fato que me assustou muito (ainda assusta) é a falta de educação com os médicos que se disponibilizaram para vir trabalhar no Brasil. Fazerem e exercerem o papel deles, cubanos, ninguém quer. Pensamos juntos! Existiam vagas para médicos brasileiros escolherem. Sobram-se vagas. Então, o governo abre chances para os cubanos. Mas aí o medo e receio da população destes médicos não serem "tão bons quanto eles" dificulta a convivência que, por conseguinte, começam as reivindicações e reclamações. Deixando de lado o que mais importa: a saúde da população. Como disse Martha Medeiros, "Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. EDUCAÇÃO ENFERRUJA POR FALTA DE USO!".